terça-feira, 4 de setembro de 2012

terça-feira, 7 de agosto de 2012

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Produção do aço


5 - Produção do aço
Aço é o ferro onde foi removida a maior parte das impurezas. O aço também possui uma certa concentração de carbono (0,5 % a 1,5 %) As impurezas como a sílica, o fósforo e o enxofre enfraquecem muito o aço, então devem ser eliminadas. A vantagem do aço sobre o ferro é o aumento de sua resistência.
O forno Siemens-Martin é uma das maneiras de produzir aço a partir de ferro-gusa. O ferro-gusa, o calcário e o minério de ferro são colocados em um forno Siemens-Martin. Este é aquecido a aproximadamente 871 ºC (1600 ºF). O calcário e o minério formam uma escória que flutua na superfície. As impurezas, incluindo o carbono, são oxidadas e migram do ferro para a escória. Quando o teor de carbono está correto, você terá aço-carbono.
Outra maneira de produzir aço a partir de ferro-gusa é o Processo Bessemer.
As aciarias mais modernas utilizam o chamado forno básico insuflado com oxigênio  para produzir aço. A vantagem é que esse é um processo rápido - aproximadamente 10 vezes mais rápido que o forno Siemens-Martin.
Neste ponto pode ser adicionada uma grande variedade de metais ao aço para criar diversas propriedades. Por exemplo, a adição de 10 a 30 % de cromo, cria o aço inoxidável, que é muito resistente à ferrugem. A adição de cromo e molibdênio cria o aço cromo-molibdênio, que é resistente e leve.
Quando se pensa sobre isso, existem dois fatos na natureza que facilitaram a rápida evolução dos humanos. O primeiro é a grande disponibilidade de algo tão útil quanto o minério de ferro. O segundo é a disponibilidade de uma grande quantidade de petróleo e carvão para fornecer energia para a produção de ferro. Esta é uma coincidência afortunada, pois sem o ferro e a energia, não teríamos chegado tão longe quanto chegamos. 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Criando o Ferro



4 - Criando o ferro
Como você viu na seção anterior, todos os minérios de ferro contém ferro combinado com oxigênio. Para obter ferro puro, a partir do minério de ferro, é necessário eliminar o oxigênio.

A instalação mais simples para obter o ferro a partir do minério de ferro é chamada forno de lingotamento. Nesse forno, é queimado carvão com minério de ferro e uma boa alimentação de oxigênio (fornecida por um fole ou soprador). O carvão é, essencialmente, carbono puro. O carbono combina-se com o oxigênio para criar dióxido de carbono e monóxido de carbono (liberando uma grande quantidade de calor no processo). O carbono e o monóxido de carbono combinam-se com o oxigênio contido no minério de ferro e levam-no embora, deixando o ferro metálico.
No forno, o fogo não é suficientemente quente para fundir completamente o ferro; então, o resultado final é uma massa esponjosa contendo ferro e silicatos (o bloco). Aquecendo e martelando o bloco, os silicatos vítreos misturam-se ao metal de ferro criando o ferro forjado. O ferro forjado é resistente e fácil de trabalhar, tornando-o perfeito para criar ferramentas.
A maneira mais avançada de fundir o ferro é em um alto forno. O alto forno é carregado com minério de ferro, carvão vegetal ou coque (o coque é o carvão feito de hulha) e calcário (CaCO3). Sobram grandes quantidades de ar no fundo do forno. O cálcio contido no calcário combina-se com os silicatos para formar escória. O ferro líquido acumula-se no fundo do forno juntamente com uma camada de escória na parte superior. Periodicamente, o ferro líquido é liberado para fluir e esfriar.
O ferro líquido geralmente flui para um canal com entalhes em um leito de areia. Quando frio, esse metal é conhecido como ferro-gusa.

Para obter uma tonelada de ferro-gusa, inicia-se com duas toneladas de minério, uma tonelada de coque e meia tonelada de calcário. O fogo consome cinco toneladas de ar. A temperatura atinge quase 1600 ºC (aproximadamente 2900 ºF) no centro do alto forno.
O ferro-gusa contém de 4 a 5 % de carbono e é tão duro e quebradiço que é praticamente inútil. Podem ser feitas algumas coisas com o ferro-gusa:
  • Fundindo-o, misturando-o com escória e martelando-o para eliminar a maior parte do carbono (chegando a 0,3 %) é obtido o ferro forjado. O ferro forjado é o material utilizado pelo ferreiro para criar ferramentas, ferraduras, etc. Quando aquecido, o ferro forjado é maleável, dobrável, soldável e muito fácil de trabalhar.
  • É a matéria prima para o aço.      

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Atendimento ao Cliente


Que nota você acha que seus clientes dão ao atendimento da sua empresa?

Pesquisas assustadoras revelam que 68% dos clientes abandonam uma empresa por problemas relacionados ao atendimento.

E o que é mais assombroso é que muitos empresários, gerentes e supervisores não sabem ou se sabem dessa estatística não fazem nada para reverter esse quadro de “falência”. Se o cliente é a razão de ser de uma empresa, ela deve estar o tempo todo programada para não só satisfazer, mas também superar satisfatoriamente a expectativa de cada cliente.

E você, amigo leitor, pode estar pensando: “Quais são os motivos que fazem meu cliente comprar no concorrente mais próximo?”. Relaciono alguns a seguir:

·  Equipe de atendimento altamente desmotivada e despreparada.

·  Informações insuficientes.

·  Demora no atendimento.

·  Tecnologia ultrapassada ou falta de treinamento para quem as usa.

·  Falta de iniciativa e comprometimento por parte dos funcionários.

·  Falta de interesse em encantar o cliente.

·  Falta de atenção aos pedidos dos clientes.

·  Falta de entusiasmo da equipe.

·  Aparência física descuidada.

·  Falta de conhecimento dos produtos/serviços da empresa.

·  Falta de uma apresentação segura dos produtos/serviços.

·  Desconhecimento dos procedimentos internos.

·  Falta de planejamento para vendas adicionais.

Essas são falhas que levam seus clientes para o concorrente mais próximo. Mas sempre é tempo de mudar essa situação. Portanto, promova uma grande mudança na sua empresa, para que tenha uma nova política de atendimento ao cliente.

E lembre-se: seu cliente não quer um bom atendimento, mas sim um atendimento excepcional.
Pense nisso e tome as providências necessárias para sua empresa vender sempre mais.





Silvio Motta

Coordenador Comercial

Ferronor Ferro e Aço

segunda-feira, 25 de junho de 2012



3 - Minério de ferro

 
©     

O ferro é fabricado a partir do minério de ferro. Ele é simplesmente uma rocha que contém uma alta concentração de ferro.

A disponibilidade de depósitos de minério de ferro deu uma certa vantagem a alguns países entre os séculos 15 e 20. A Inglaterra, os Estados Unidos, a França, a Alemanha, a Espanha e a Rússia, por exemplo, têm bons depósitos de minério de ferro. Quando se pensa na importância histórica de todos estes países fica fácil ver a correlação. O maior produtor atual de minério de ferro é o Brasil - em 2006 o país foi responsável por 22,5% da produção mundial (dados da Unctad).

Os minérios de ferro mais comuns incluem:

  • Hematita - Fe2O3 - 70% de ferro
  • Magnetita - Fe3O4 - 72% de ferro
  • Limonita - Fe2O3 + H2O - 50% a 66% de ferro
  • Siderita - FeCO3 - 48% de ferro

Normalmente, esses minerais são encontrados misturados a rochas que contêm sílica.

quinta-feira, 21 de junho de 2012


2 - As vantagens do ferro

O ferro é uma substância incrivelmente útil, por vários motivos:

  • Relativamente falando - especialmente quando comparado com a madeira ou o cobre - o ferro é extremamente resistente;
  • Quando aquecido, o ferro é relativamente fácil de dobrar utilizando ferramentas simples;
  • Ao contrário da madeira, o ferro suporta o calor, de modo que é possível construir produtos como motores a partir dele;
  • Ao contrário da maioria das substâncias, o ferro pode ser magnetizado, tornando-o útil para a criação de motores elétricos e geradores;
  • O ferro é abundante - 5 % da crosta terrestre é composta de ferro, e, em algumas áreas, concentra-se em minérios que chegam a conter 70 % de ferro;
  • É relativamente fácil produzir o ferro com procedimentos simples.

 
"O ferreiro," de Jefferson David Chalfant

Quando se compara o ferro e o aço com algo como o alumínio, é fácil perceber por que ele foi tão importante historicamente. Para obter o alumínio é necessária uma grande quantidade de energia. Para dar forma ao alumínio é necessário fundi-lo. O ferro é muito mais fácil de trabalhar. O ferro tem sido útil ao homem por milhares de anos, enquanto o alumínio ainda não existia de modo representativo até o século 20 (fato curioso: a pirâmide de 25 cm no topo no Monumento a Washington é feita de alumínio em vez de ouro, pois o ouro valia menos que o alumínio em 1884!).

Um objeto como o rifle de pederneira não poderia ter sido criado sem o ferro. Felizmente, o ferro pode ser obtido com relativa facilidade com procedimentos disponíveis nas sociedades primitivas. Chegará um dia em que seremos tão avançados tecnologicamente que o ferro será completamente substituído pelo alumínio, plástico e produtos como fibra de carbono e fibras de vidro. Porém, atualmente, o modelo econômico ainda oferece uma grande vantagem ao ferro e ao aço sobre essas alternativas muito mais caras.

segunda-feira, 18 de junho de 2012


Como funcionam o ferro e o aço




1 - Introdução

Caso tenha que destacar algumas tecnologias que tiveram um grande efeito sobre a sociedade moderna, a produção do ferro e aço deveria estar próxima ao topo da lista. O ferro e o aço estão presentes em uma ampla gama de produtos modernos. Carros, tratores, pontes, trens (e seus trilhos), ferramentas,  arranha-céus, armas, navios - até mesmo uma caneca de aço - todos dependem do ferro e do aço para torná-los fortes e baratos. O ferro é tão importante que as sociedades primitivas são avaliadas a partir do ponto em que aprenderam como obter o ferro e entraram na idade do ferro.

Alguma vez você já pensou como as pessoas produzem o ferro e o aço? Provavelmente já deve ter ouvido falar do minério de ferro, porém, como se extrai um metal de uma rocha? Nesta edição você aprenderá tudo sobre o ferro e o aço.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Abaixo o mau humor



Existem pessoas que acreditam que tudo de ruim acontecerá com eles, a Lei de Murphy é seu lema. Vocês lembram daquele desenho da hiena e do Leão? O Hardy e o Lip?

A postura dos dois era oposta. Enquanto o Leão era bem humorado e otimista, a Hiena era pessimista e sempre soltava seu bordão “Oh Vida!!!! Ó Céus!!! Isso não vai dar certoooo!!!”. No final o que acontecia? Tudo dava errado.

Podemos fazer uma analogia deste desenho com a vida real. Faça uma reflexão. Naquele dia em que você acorda mal humorado parece que as coisas ruins acontecem com maior freqüência: o trânsito está mais intenso, o clima chuvoso, os clientes insatisfeitos resolvem ligar neste dia e por aí vai.

Sem contar que, conviver com alguém pessimista do lado não é tarefa fácil, pois, geralmente a energia “pesada” influencia o otimista e quando menos percebemos o ambiente está contaminado.

Em contra partida, nos dias que seu humor está em alta, uma série de notícias boas acontece. O dia parece ensolarado mesmo que nublado, seu líder mais feliz, os clientes mais calmos, etc.

Há várias teorias que tratam deste assunto, que não aprofundarei aqui, inclusive a famosa Lei da atração que foi esmiuçada no livro “O Segredo” de Rhonda Byrne.

Os resultados do estudo de Rothbard e Wilk realizado entre os funcionários de um call center de uma grande empresa de seguros são relatados em um ensaio intitulado “Entremuros: origens e conseqüências do humor do empregado no desempenho do seu trabalho”.

As pesquisadoras descobriram que tanto o bom quanto o mau humor afetam a produtividade dos colaboradores, mas que o bom humor tem efeito mais poderoso.

Foi também constatado que o humor com que o indivíduo chega ao local de trabalho tem um efeito mais forte sobre seu ânimo no decorrer do dia — e sobre o desempenho no trabalho — do que as possíveis variações de ânimo causadas por eventos ocorridos no local de trabalho.

É fato que baseado na ciência ou por mera coincidência atraímos coisas boas ou ruins, de acordo com nossa energia, portanto, deixe o mau humor de lado.

Nada pior que o mau humor. Seja profissional. O cliente não tem culpa dos seus problemas particulares, do aumento do custo de vida, e muito menos do seu mau humor.

Estar bem humorado faz bem a todos. Pratique esta ideia.
Silvio Motta
Coordenador Comercial
Ferronor Ferro e Aço
   

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Desafios de Vendas 1


Abaixo uma matéria extraída da internet, que mostra uma situação típica de estratégia previamente executada, com êxito na finalização.

Iremos publicar em nosso Blog (WWW.ferronor.blogspot.com.br) algumas matérias relacionadas a Comunicação Interna e processos de qualidade no atendimento.

  

Vencedor da promoção Desafios de Vendas
Categoria Gerente: Edmilson Santana de Souza


Atuando na área gerencial desde 2007, em 2008 por um laboratório farmacêutico, fui responsável por vender para uma rede de farmácias (30 lojas) que atua na Zona Oeste do Rio  de Janeiro.

Ao chegar para conversar com o dono da rede, fui abordado de forma ríspida e direta em função de já terem passado por ele, pela mesma empresa na qual representava, outros dois gestores e ambos buscarem impor normas e condutas para que os resultados fossem atingidos – pois afinal, as cotas vieram da matriz e tinham que ser cumpridas.

 Reversão do problema

 Deixei claro que não poderia e não tinha a intenção de pedir nada sem antes entender as necessidades do cliente e minha ida era para gerar relacionamento de longo prazo e não curto prazo. Para tal, somente após o terceiro contato (dois meses já tinham se passado) não mencionei vendas nos contatos anteriores de forma alguma ao contrário, busquei informações tais como, média de vendas por produto no trimestre, produtos com mais de 60 dias de estoque, dias de estoque por produto, etc.; consegui credibilidade e confiança do proprietário. Essa conquista gerou abertura para novos negócios e horizontalização de toda a linha da companhia com vendas crescentes mês a mês.

 Lições aprendidas

 1) O foco não é no processo ou tarefa, e sim nas pessoas;

 2) Temos que dividir para somar – entender a necessidade de nossos clientes e buscarmos juntos o melhor caminho;

 3) Seja parceiro e construa relacionamentos firmes e duradouros – todos têm razão dentro de suas linhas de pensamento. Entenda as divergências que surgirem e não as encare como retaliações.

 4) Acredite na sua capacidade de reversão – o cliente só precisa acreditar que você é diferente dos demais e testa isso sempre que pode.



Atenciosamente


Silvio Motta
Coordenador Comercial
Ferronor Ferro e Aço
(11) 2223.3900 R. 263
silvio@ferronor.com.br
www.ferronor.com.br


   

terça-feira, 8 de maio de 2012

Vídeo Ferronor

História do Aço




O Ferro de metal usado pelos Homens era encontrado in natura em meteoritos recolhidos pelas tribos nômades nos desertos da Ásia Menor (Anatólia, é uma região do sudoeste da Ásia que corresponde hoje à porção asiática da Turquia), no período de 2.500 antes de Cristo; e também existem indícios da existência e emprego desse material em regiões, como a Groenlândia.
Era considerado um material precioso, pela beleza e maleabilidade, e era destinado principalmente para enfeitar.
Muitos acreditam que o homem descobriu o ferro no Período Neolítico (Idade da Pedra Polida), entre 6.000 a 4.000 anos antes de Cristo. Teria surgido quando pedras de minério de ferro usadas para proteger as fogueiras, que depois de aquecidas, mudavam suas formas. (ficavam como bolas brilhantes) O fenômeno é facilmente explicado hoje em dia; o calor da fogueira havia derretido e quebrado as pedras.
O uso do ferro nesse período sempre foi algo acidental, como citado no exemplo acima. Às vezes o material era encontrado também em seu estado nativo- caso de alguns meteoritos (corpos rochosos compostos por muitos minérios, inclusive ferro, que circulam no espaço e caem na Terra). Muitos achavam que o ferro era uma benção de Deus, por estar vindo do espaço.
Logo após a Idade da Pedra se seguiu a Idade dos Metais.
Primeiro, a idade do Bronze, em seguida, a do Ferro.
A Idade do Bronze se desenvolveu entre os anos 4000 e 2000 antes de Cristo. O bronze possibilitou a fabricação de armas e instrumentos mais rígidos, por ser mais resistente do que o cobre.
As armas e os utensílios feitos de bronze foram substituídos pelo ferro, na Europa e no Oriente Médio.
A Idade do Ferro começou por volta de 1600 antes de Cristo. A Idade do Ferro é considerada como o último estágio tecnológico e cultural da pré-história... Na China, porém, ela só se iniciou em 400 antes de Cristo.
A idade do ferro foi plenamente estabelecida entre 1.500 a 1.000 antes de Cristo, onde se descobriram como extraí-lo de seu minério a partir da observação de situações como as das fogueiras do Período Neolítico. Começaram então as jazidas a ser explorada, provavelmente no Oriente Médio de onde os materiais eram importados por fenícios e assírios, e logo, a tecnologia da fabricação do ferro se espalhou pelo mundo.
Os minérios de ferro eram encontrados em abundância na natureza, assim como o carvão.
A evolução do ferro começou quando o minério de ferro (na forma de torrões ou pedaços sólidos, denominados tarugos) foi sendo aquecido em fornos primitivos (forno de lupa), abaixo do seu ponto de fusão.
Com isso, era possível retirar algumas impurezas do minério, já que elas tinham menor ponto de fusão do que a esponja de ferro. Essa esponja de ferro era trabalhada na bigorna para a confecção de ferramentas. Estes, em seguida, eram forjados a quente na forma de barras de ferro trabalhando, possuindo maleabilidade, contendo, entretanto pedaços de escória e carvão. O teor de carbono dos primeiros aços fabricados variava de 0,07% até 0,8% sendo este último considerado um aço de verdade. Para fabricar um quilo de ferro em barras, eram necessários de dois a dois quilos e meio de minério pulverizado e quatro quilos de carvão vegetal.
Os primeiros utensílios de ferro não se diferenciavam muito dos de cobre e bronze. Mas, aos poucos, novas técnicas foram sendo descobertas, tornando o ferro mais duro e resistente à corrosão. Um exemplo disso foi à adição de calcário à mistura de minério de ferro e carvão, o que possibilitava melhor absorção das impurezas do minério. Novas técnicas de aquecimento também foram sendo desenvolvidas, bem como a produção de materiais mais modernos para se trabalhar com o ferro já fundido.
Os egípcios por volta de 900 antes de Cristo já dominavam processos relativos a tratamentos térmicos nos aços para fabricação de espadas e facas. Como quando o teor de carbono supera 0,3% o material torna-se muito duro e frágil caso seja temperado (resfriado bruscamente em água) de uma temperatura acima de 850°C a 900°C, eles utilizavam o tratamento denominado revenido que consiste em diminuir a fragilidade minimizando-a por reaquecimento do aço a uma temperatura entre 350°C a 500°C.
Já os chineses produziam aços tratados termicamente por volta de 200 antes de Cristo e os japoneses aprenderam a arte da produção de artefatos em metal dos Chineses, embora tenham ajudado a espalhar o conhecimento da tecnologia da fabricação de aços, aumentando muito a produção de ferro trabalhado no mundo romano.
Com o declínio do Império Romano, a produção de aço ou ferro trabalhado se estabilizou na Europa até que, no começo do século XV, começou-se a utilizar quedas d'água para insuflar ar nos fornos de fusão. Em conseqüência a temperatura no interior dos fornos passou a ser maior de 1200°C. Desta forma, ao invés de produzirem-se os torrões, passou-se a produzir um líquido rico em carbono: o ferro fundido. Para se obter o ferro trabalhado e reduzir o teor de carbono deste ferro fundido, o mesmo era solidificado e em seguida fundido em atmosfera oxidante, utilizando carvão como combustível. Este processo retirava o carbono de ferro dando origem a um tarugo semi-sólido que após resfriamento era martelado até chegar na forma final.
O uso do ferro promoveu grandes mudanças na sociedade. A agricultura se desenvolveu com rapidez por causa dos novos utensílios fabricados. A fabricação de armas mais modernas viabilizou a expansão territorial de diversos povos, o que mudou a face da Europa e de parte do mundo.
Após anos de uso do forno de lupa, surgiu a forja catalã (considerada o embrião dos altos-fornos utilizados na atualidade). Era uma lareira feita de pedra e foles manuais que inflavam a forja de ar, o que aumentava a temperatura e a quantidade de ferro produzido. Tempos depois, surgiram os foles mecânicos acionados por servos ou por cavalos. No século XII, as rodas d'água começaram a ser usadas. Com temperaturas maiores na forja, foi possível obter ferro em estado líquido, e não mais em estado pastoso.
Ela apareceu na Espanha, logo após a queda do Império Romano, e foi utilizada durante toda a Idade Média.
Com a possibilidade de obtenção de ferro no estado líquido, nasceu a técnica de fundição de armas de fogo, balas de canhão e sinos de igreja. Mais tarde, o uso do ferro se estendeu para residências senhoriais de grandes portões e placas de lareira com desenho elaborado.
Em 1440, o minério de ferro passou a ser fundido em altos-fornos, onde é usado até hoje. As temperaturas atingidas nesses fornos eram ainda maiores, o que permitia a maior absorção de carbono do carvão vegetal. Isso tornava o ferro e as ligas de aço mais duros e resistentes. Na ocasião, a produção diária do forno era de cerca de 1350 kg.
A Revolução Industrial iniciada na Inglaterra, no final do século XVIII, tornaria a produção de ferro ainda mais importante para a humanidade. Nesse período, as comunidades agrária e rural começavam a perder força para as sociedades urbanas e mecanizadas.
A grande mudança só ocorreu em 1856, quando se descobriu como produzir aço. Isso porque o aço é mais resistente que o ferro fundido e pode ser produzido em grandes quantidades, servindo de matéria-prima para muitas indústrias.


 Silvio Motta
Coordenador Comercial 
Ferronor Ferro e Aço Ltda.
(11) 2223.3900
silvio@ferronor.com.br